domingo, 22 de agosto de 2010

Gestão de Custos - a fronteira final.

Os dados oficiais (IBGE) de 2009 mostram um PIB de R$ 3.143.015.000.000,00, ou seja, três trilhões, cento e quarenta e três bilhões e quinze milhões. A carga tributária de 35,02% representou R$ 1.100.683.000.000,00, ou seja, um trilhão, cem bilhões e seiscentos e oitenta e três milhões.


O que foi feito com essa imensa massa de dinheiro? No que os municípios, os estados e a união investiram? Gastaram?

Essa “imensa massa” de dinheiro, arrecadada de todos os brasileiros e das empresas deve ter uma destinação que gere benefícios a todos, certo?

Mais de 50% dessa carga tributária é gasta com pessoal. Mais de 25% com amortizações e juros.

Mas qual o verdadeiro CUSTO da máquina pública?

Há preocupação do setor público com os custos? NÃO

Há controle de custos? NÃO

Para cada programa, projeto ou atividade, tem-se a preocupação com custos e um trabalho de sua redução? NÃO

O dono do “buteco” sabe seus custos? SIM. Caso contrário já teria fechado.

Organizações que gastam mais de R$ 1,1 trilhão não deveriam controlar custos, gerenciá-los, buscar a eficiência, eficácia, economicidade?

Tão importante quanto a Gestão Fiscal responsável é a Gestão sob o Controle dos Custos.

Um exemplo simples: um órgão público irá investir na aquisição de um caminhão. Qual o seu custo? O caminhão irá custar R$ 160.000,00. Acabou? Não!!! Esse caminhão irá rodar, em média, 200Km por dia. Portanto irá gastar R$ 0,75/km rodado(custo operacional de um caminhão nessas condições) = R$ 150,00 p/dia x 22 dias (úteis) = R$ 3.300,00 p/mês + despesas com motorista (salário+encargos) 1.760,00 = R$ 5.060,00 p/mês!

Há outras opções mais baratas? É prioridade esse gasto?

Controle dos Custos, uma necessidade para alcançarmos uma Gestão Pública Eficiente, Eficaz, Efetiva.

Cada servidor público pode ser considerado um mini centro de custos. Assim, nessa grande matriz de custos o administrador público terá o controle absoluto da gestão.

RICARDO BULGARI

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