O
Gestor público eficiente, que compreende as necessidades da população e
trabalha para melhorar a vida do povo, sabe que sem os bens de consumo
(almoxarifado), os bens móveis (mobiliário, equipamentos, máquinas, veículos,
etc) e sem os bens imóveis (prédios e terrenos), em bom estado de conservação,
torna-se inviável o bom serviço a ser prestado à população.
Administrar
o Patrimônio Público é muito mais que controlá-lo com etiquetas e sistemas, o
que é muito importante também, mas é implantar uma política de manutenção
preventiva, manutenção corretiva, descartes e renovação.
Observar
todos os procedimentos legais quando da incorporação, para seu correto registro
e início da sua depreciação, para os bens permanentes. Aprimorar os controles
com os devidos Termos de Responsabilidade, para cada bem permanente, e o
efetivo inventário, mínimo anual. Cobrar a má utilização ou desaparecimento dos
bens de maneira efetiva e apurando com rigor as responsabilidades. Essa é
obrigação primordial do gestor público.
Os
custos com a utilização de bens funcionando mal, não produzindo o que se
necessita, interferindo diretamente na qualidade do serviço prestado à
população é um mal que deve ser combatido pelo gestor público.
Imagine
uma ambulância que na hora de atender uma emergência, caso de vida ou morte,
quebra no meio do caminho. De quem é a culpa?? Do gestor público, claro!
Uma
multa pelo atraso no pagamento de algum encargo, gerada pelo mal funcionamento
de um computador ou servidor de computadores, quem é o responsável? O gestor público, claro!
Medicamentos
cuja validade é ultrapassada e, portanto, não podem mais ser consumidos, o que
representa sério prejuízo ao erário. De quem é a culpa?? Do gestor público,
claro!
Uma
escola onde o forro cai, despenca e fere os alunos, não há dúvidas sobre o
responsável, certo?
Um
veículo do órgão público, em péssimo estado de conservação, que provoque um
acidente por isso... responsável?..
Além
de todas essas situações desastrosas para o povo e para a administração
pública, há o excesso de despesas com esses bens mal administrados, com
manutenções constantes, compras malfeitas, emergenciais, muitas vezes
irregulares, em que se paga muito com produtos de qualidade duvidosa.
Portanto,
não há dúvidas, o Gestor Público que quer realizar uma administração profícua,
eficiente e eficaz, necessita inicialmente planejar e dar início a uma rigorosa
Gestão do Patrimônio Público, sem medir esforços ou recursos!
Não
existe empresa privada de sucesso que não tem uma rígida política de gestão do
seu patrimônio, em todos os níveis e setores da empresa.
É o
primeiro passo para uma ótima Organização.