quinta-feira, 28 de abril de 2016

A melhor Gestão do Patrimônio Público. Como fazer?



O Gestor público eficiente, que compreende as necessidades da população e trabalha para melhorar a vida do povo, sabe que sem os bens de consumo (almoxarifado), os bens móveis (mobiliário, equipamentos, máquinas, veículos, etc) e sem os bens imóveis (prédios e terrenos), em bom estado de conservação, torna-se inviável o bom serviço a ser prestado à população.
Administrar o Patrimônio Público é muito mais que controlá-lo com etiquetas e sistemas, o que é muito importante também, mas é implantar uma política de manutenção preventiva, manutenção corretiva, descartes e renovação.
Observar todos os procedimentos legais quando da incorporação, para seu correto registro e início da sua depreciação, para os bens permanentes. Aprimorar os controles com os devidos Termos de Responsabilidade, para cada bem permanente, e o efetivo inventário, mínimo anual. Cobrar a má utilização ou desaparecimento dos bens de maneira efetiva e apurando com rigor as responsabilidades. Essa é obrigação primordial do gestor público.
Os custos com a utilização de bens funcionando mal, não produzindo o que se necessita, interferindo diretamente na qualidade do serviço prestado à população é um mal que deve ser combatido pelo gestor público.
Imagine uma ambulância que na hora de atender uma emergência, caso de vida ou morte, quebra no meio do caminho. De quem é a culpa?? Do gestor público, claro!
Uma multa pelo atraso no pagamento de algum encargo, gerada pelo mal funcionamento de um computador ou servidor de computadores, quem é o responsável?  O gestor público, claro!
Medicamentos cuja validade é ultrapassada e, portanto, não podem mais ser consumidos, o que representa sério prejuízo ao erário. De quem é a culpa?? Do gestor público, claro!
Uma escola onde o forro cai, despenca e fere os alunos, não há dúvidas sobre o responsável, certo?
Um veículo do órgão público, em péssimo estado de conservação, que provoque um acidente por isso... responsável?..
Além de todas essas situações desastrosas para o povo e para a administração pública, há o excesso de despesas com esses bens mal administrados, com manutenções constantes, compras malfeitas, emergenciais, muitas vezes irregulares, em que se paga muito com produtos de qualidade duvidosa.
Portanto, não há dúvidas, o Gestor Público que quer realizar uma administração profícua, eficiente e eficaz, necessita inicialmente planejar e dar início a uma rigorosa Gestão do Patrimônio Público, sem medir esforços ou recursos!
Não existe empresa privada de sucesso que não tem uma rígida política de gestão do seu patrimônio, em todos os níveis e setores da empresa.
É o primeiro passo para uma ótima Organização.